(Sonia Cancine)
.
Do alvedrio espelhado
- pela candeia -
Um cheiro de rosas
Um brilho nos olhos
Ilumina-me os lábios
Na taba sombria.
Derramo a lágrima oculta
Uma fotografia à tua alma
Um cheiro de canela, pimenta e chocolate no ar.
Sorrio,
- como pequenina pétala de cristal
Como se fosse partir devagarzinho
[ao leve contacto com o ar]
Como se tudo fosse parar agora -
E cantos baixinhos me aconchegam
- como se quisessem me embalar -
Sussurros
- saltitam de lá para cá –
E bailo com as mãos
- e como se me escondesse
fecho os olhos
e contemplo o amanhecer -
O vento acaricia-me a face.
O cheiro da terra
O frescor da bruma
O sabor do vento
Trazem-me um sorriso.
Vislumbro
Passos, tatuados à beira-mar
Segredos, numa caixinha de pandora
O bater das asas dos pássaros
O curso dos rios e mares
Os saltos das águas em cachoeiras
O brilho da Lua...
Colho dos cestos floridos, o passado.
E sei que nada disto me é eterno, nada é meu.
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Do alvedrio espelhado
- pela candeia -
Um cheiro de rosas
Um brilho nos olhos
Ilumina-me os lábios
Na taba sombria.
Derramo a lágrima oculta
Uma fotografia à tua alma
Um cheiro de canela, pimenta e chocolate no ar.
Sorrio,
- como pequenina pétala de cristal
Como se fosse partir devagarzinho
[ao leve contacto com o ar]
Como se tudo fosse parar agora -
E cantos baixinhos me aconchegam
- como se quisessem me embalar -
Sussurros
- saltitam de lá para cá –
E bailo com as mãos
- e como se me escondesse
fecho os olhos
e contemplo o amanhecer -
O vento acaricia-me a face.
O cheiro da terra
O frescor da bruma
O sabor do vento
Trazem-me um sorriso.
Vislumbro
Passos, tatuados à beira-mar
Segredos, numa caixinha de pandora
O bater das asas dos pássaros
O curso dos rios e mares
Os saltos das águas em cachoeiras
O brilho da Lua...
Colho dos cestos floridos, o passado.
E sei que nada disto me é eterno, nada é meu.
O cheiro da terra
ResponderExcluirO frescor da bruma
O sabor do vento
Trazem-me um sorriso.
Isso é lindo demais... Beijos.