Na calada fria da noite escura
Ao ouvir o sussurrar dos Anjos
Emudecem-me os sentidos
Um olhar de olhos infindos me vigia...
Inquieta, reverencio o tempo
Onde o aqui agora nem perto nem distante
Canta junto ao meu coração e
Entrego-me na finitude de tudo o que sou.
Em meio a nuances e tormentos
Teço traçados desalinhados em cunho e
Perco-me neste labirinto de metáforas.
Um Anjo tetro num recôndito invisível
Pelas vias/mente, algoz - a morte me anuncia.
Peregrino pela campina verde e me deito no sereno.
Sonho (de novo) ao ouvir o gorjeio das gaivotas
O murmurinho das águas do mar e do vento.
O perfume que exala das flores
Cintila na aparição do céu inexorável
E me liberta do cárcere em que vivo.
Será loucura de meus pensamentos?
Luto para fugir do mal que me assola
Montada no meu cavalo indomável
Na noite sombria à luz da Lua nua.
Meu destino, minha senda
Que transita entre o céu e o inferno
Como vidro se despedaça no chão.
Alço finalmente de asas abertas, à Luz ao final do túnel.
Vencendo o vento angario do pó alma minha e
Do efêmero isolamento - vôo como fênix em direção ao Sol.
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ResponderExcluirMeu destino, minha senda
Que transita entre o céu e o inferno
Como vidro se despedaça no chão.
Índia, sou fã de seus versos... beijão.