domingo, 7 de março de 2010

Rasante

Ontem estive só. Logo eu, tão povoada!

Meu só é imaginado, desejado com tanta força que quando alcanço já estou cansada
e quero amor
(sinto-me tão idiota falando de amor quanto um ateu dando graças a deus:blasfêmia ás avessas).

É, sinto falta de amor.
Aquele amor-instinto de perpetuar espécie, darwiniano, não o amor fingido das putas
e esposas vitorianas pra criar bem os filhos.

Amor verdadeiro é o de tigreza no cio. Tigreza com z é mais selvagem, já disse.
Pensa bem, e responde sem hipócrisia...
Eu disse sem hiporisia!

Acordei pedindo uma nova paixão.
Sem essa de promessa de ninho. Ninho é coisa de passarinho bobo.
Quero queimar ninhos e voar, percorrer savanas.

Só não me deixe esquecer isso.

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