sábado, 6 de março de 2010

Espero-te


Espero-te

Que dor que é a saudade
Queima como fogo a pele nua
Gela a alma solitária
Estremece a espinha quebrada
Espero-te como o sol à lua
Numa ânsia desesperada
Ele sabe que é breve o momento
Ela sabe que não há tempo
É um lapso, um segundo
Triste como uma brisa
Solitária e fria
Aguardo-te, amado meu
Com desassossego, com inquietação
Com desejos e carne trêmula
Minha pele anseia por seu toque
Minha boca ressente de tua ausência
Espero-te

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